O sector do turismo nacional agravou a má prestação de 2020 em novembro, com perdas homólogas de 76,3% e de 76,7% nos hóspedes e dormidas, respetivamente, conforme reporta o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quarta-feira.
Estes resultados comparam com os registados em outubro, quando estes indicadores haviam caído 59,7% nos hóspedes e 63,3% nas dormidas, o que confirma a pior performance do turismo português em novembro. Em termos absolutos, novembro registou 415,7 mil hóspedes e 950,5 mil dormidas.
Outro resultado preocupante prende-se com os 46,4% de estabelecimentos que estiveram fechados ou não receberam hóspedes durante o de novembro, um resultado pior do que no mês anterior, quando este número atingiu os 32,1%.
Decompondo por nacionalidade de origem dos hóspedes, constata-se que o mercado nacional até aguentou melhor, com menos 58,6% de residentes a pernoitarem num estabelecimento de turismo do que em igual período do ano passado. Relativamente aos não-residentes, as perdas foram de 85,2%. Em outubro, estes indicadores haviam registado variações de -21,7% e -76,4%, respetivamente.
O Alentejo continua a ser a região do país onde as perdas têm sido menos expressivas, com 55,2% menos dormidas do que em novembro de 2019, sendo que Lisboa é onde o impacto da pandemia mais se faz sentir, com menos 83,7% de dormidas em termos homólogos.
Ainda assim, em termos do mercado interno, as regiões autónomas da Madeira e dos Açores têm conseguido manter as quebras mais baixas de dormidas por residente, com -46,8% e -47,9%, respetivamente.
Em termos de não-residentes, todos os principais mercados emissores registaram quebras consideráveis que ultrapassaram os 70%.
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