José Theotónio considera que para “o sector do turismo é muito mais importante prazos e boas condições em termos de taxas, do que propriamente os fundos perdidos”.
Esta foi uma das ideias defendidas pelo CEO do Grupo Pestana durante o debate ‘desafios e oportunidades para as empresas’, no Fórum Portugal 2030, promovido pelo Jornal Económico e o Novobanco que decorre esta terça-feira, 14 de fevereiro, no Museu Oriente, em Lisboa.
Questionado sobre se o sector financeiro tem dado resposta às empresas, o presidente da Assembleia Geral da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), referiu que de uma forma geral sim, embora durante alguns anos não o tenha feito.
“Um dos grandes erros que foi cometido na altura da troika foi obrigar os bancos a diminuir o rácio entre o que tinham emprestado e o rácio de capital. E quem teve de pagar foram as empresas que descontavam para o Estado”, afirmou.
Sobre o processo de fiscalização, o CEO do grupo hoteleiro salientou que é necessário confiar mais nas empresas. “Tem que haver fiscalização, mas é preciso confiar na capacidade das empresas e acompanhar o projeto. Não ser tão formal nesse acompanhamento com muito papel e que introduz muita carga burocrática”, sublinhou.
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