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Turismo rural em Portugal: 7 tesouros naturais que vale a pena descobrir ou regressar

Seja no Norte, Centro ou Sul, há tesouros naturais que não pode perder. Conheça os sete destinos que são absolutamente incontornáveis.
21 Outubro 2018, 14h00

A riqueza natural do nosso país é inquestionável e alguns locais são mesmo considerados autênticos tesouros naturais. Porque a qualquer momento pode fazer sentido partir à aventura ou simplesmente voltar a sítios únicos, onde já foi tão feliz, a momondo reuniu sete desses paraísos nacionais, perfeitos para alguns dias tranquilos de turismo rural em Portugal.

A Norte, o destaque vai desde logo para a Serra da Freita, à qual chamam a “Serra Encantada”. Aqui, tem à sua espera aldeias de xisto abandonadas, cascatas e paisagens únicas, assim como vestígios do passado em forma de rochas, com um património geológico cuja importância foi reconhecida pela UNESCO em 2009, com a classificação do Geoparque de Arouca como Património Geológico da Humanidade. Compreende uma vasta zona que vai desde as terras de Arouca até aos municípios de São Pedro do Sul e Vale de Cambra, com pontos onde tem mesmo de ir, nomeadamente, as “Pedras Parideiras” de Castanheira, as trilobites gigantes de Canelas ou os icnofósseis de Cabanas Longas, junto ao rio Paiva. Este rio é apreciado pelos amantes do rafting e da canoagem. Com apenas 8 quilómetros de extensão e totalmente elaborados em madeira de forma a integrar-se em total harmonia com a paisagem quase virgem que os rodeia, os Passadiços do Paiva são a porta de entrada ideal para descobrir a beleza paisagística e natural da região de Arouca.

Segue-se o ponto mais alto de Portugal: a Serra da Estrela, com a cidade de Seia, como ponto de partida ideal para descobrir o Parque Natural. Este é um dos destinos de eleição para fazer turismo rural em Portugal, onde não pode deixar de visitar o Museu do Pão, o Museu do Brinquedo e o próprio Centro de Interpretação, onde fornecem informação sobre os trajetos a percorrer na Serra da Estrela. Este é mesmo o caso onde deve aproveitar para fazer caminhadas e descobrir alguns dos tesouros escondidos na serra, entre eles, o Poço do Inferno, uma cascata impressionante onde dificilmente se pode chegar de carro, e a Rota das Faias.

Já no Centro, a escolha recai sobre as Berlengas, um paraíso quase selvagem. Localizado à altura de Peniche, em pleno Atlântico, este pequeno arquipélago quase virgem foi uma das primeiras zonas do país a ser classificadas como área protegida. Uma preocupação ambiental que se manteve ao longo dos séculos e que culminou com a denominação do arquipélago como Reserva Mundial da Biosfera da UNESCO, em 2011. De dezembro a março não recebe turistas e durante este tempo as ilhas da Berlenga Grande, Estelas e Farelhões apenas são habitadas por alguns vigilantes, que asseguram a proteção da fauna e floras. Durante o verão, o número de visitantes também está controlado.

O próximo destino é o Marvão, numa viagem ao Portugal medieval. Em direção à fronteira espanhola, é percorrer as longas planícies do Alentejo até chegar à pequena vila amuralhada de Marvão, no distrito de Portalegre. Uma das vilas históricas mais belas para se fazer turismo rural em Portugal, tem um casario branco, um castelo extremamente bem conservado e paisagens impressionantes. E como quase sempre as temperaturas no Alentejo são mais altas que no resto do país, é praticamente impossível resistir a um mergulho nas águas de uma das praias fluviais, como a Praia Fluvial da Portagem, por exemplo, ou numa das cascatas existentes na região, nem sempre fáceis de encontrar.

A sul, a proposta é Vila Nova de Milfontes, no concelho de Odemira, uma das zonas com maior variedade de opções de alojamento de turismo rural no Alentejo. Enormes extensões de areia quase desertas, casas pitorescas com os típicos traços e cores do Alentejo, e panorâmicas trilhas de caminhadas ao longo da costa, são apenas alguns dos aliciantes para a visita. Vila Nova de Milfontes oferece atividades para todos os gostos e com todos os elementos naturais.

Nas ilhas, ou mais precisamente na Madeira, a escolha é Santana. Com as já célebres casinhas tradicionais, de forma triangular, telhados cobertos de palha e pintadas de branco, azul e vermelho como cartão de visita, esta pequena cidade localiza-se na parte norte da ilha. Aqui encontrará autênticas maravilhas naturais que vão desde a Levada do Caldeirão Verde, passando pela Reserva Natural da Rocha do Navio ou pelo Parque Florestal das Queimadas.

Já nos Açores, o destino é Aldeia da Cuada, sobre a qual se diz que é a aldeia mais bonita do arquipélago. Localizada na Fajã Grande, na Ilha das Flores, está de cara voltada para o Atlântico, naquele que é considerado o ponto mais ocidental da Europa. Esta pequena aldeia é um autêntico paraíso para os que procuram estar uns dias longe da civilização, caminhando a ritmo lento e rodeados pelo silêncio de uma povoação que não tem mais de sete casas em pedra e com um único andar.

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