Foi com “normalidade” e até de forma “expectável” que José Santos, presidente do Turismo do Alentejo e Ribatejo encarou o facto de Beja ter saído da shortlist da Comissão Técnica Independente (CTI) para a localização do futuro aeroporto. Em declarações ao Jornal Económico (JE), o responsável vê vantagens nesta decisão. “Agora podemos começar a pensar de uma forma mais profissional, mais focada no aeroporto de Beja”, refere, salientando que é preciso resolver o problema das acessibilidades. Isto porque 90% do tráfego de aviação executiva que chega ao aeroporto vai para a Comporta.
“Aquilo que os profissionais do turismo me dizem é que o aeroporto de Beja pode ser útil. Podemos criar rotas, atrair operadores. Nunca será o aeroporto que vai reforçar o sistema aeroportuário nacional. Enquanto as tais acessibilidades não estiverem construídas, isso é uma miragem”, sublinha.
Como tal, José Santos defende a necessidade de criar um plano de marketing do aeroporto. “O perfil da oferta mudou imenso na região. Aqueles projetos de resorts do Litoral com golfe já não são uma miragem. Estamos a ter um Alentejo a crescer turisticamente, com novos projetos, novos investimentos. Acho que agora sim, faz sentido pensarmos o aeroporto de Beja numa ótica de nicho”, explica José Santos.
Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com