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Turismo viu proveitos dispararem 10,9% para 6,6 mil milhões em 2024

Os proveitos totais e de aposento fixaram-se em 6.669 milhões de euros e em 5.128 milhões de euros, em 2024, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
14 Fevereiro 2025, 11h51

O turismo fechou 2024 com uma subida de 10,9% nos proveitos totais e de aposento, para os 6.669 milhões de euros e para os 5.128 milhões de euros, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

“Este aumento deveu-se, principalmente, às dormidas de não residentes, que cresceram 4,8%, tendo as de residentes registado um aumento de 2,4%”, salientou o Instituto de Estatística.

“No conjunto do ano de 2024, as dormidas cresceram 4% (+10,7% em 2023), atingindo 80,3 milhões”, salientou o INE.

“Em dezembro de 2024, o sector do alojamento turístico registou 1,9 milhões de hóspedes (+3,6%) e 4,2 milhões de dormidas (+2,9%), gerando 313,8 milhões de euros de proveitos totais (+9,2%) e 222,5 milhões de euros de proveitos de aposento (+9,3%)”, adianta o INE

O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR), em dezembro, ficou em 38,2 euros, mais 5,9%, e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 97,4 euros, um crescimento de 6,4%. “O ADR atingiu o valor mais elevado na Grande Lisboa (118,0 euros), seguindo-se a RA Madeira (114,5 euros)”, acrescentou o Instituto de Estatística.

“O município de Lisboa concentrou 23,9% do total de dormidas (12,2% do total de dormidas de residentes e 31,0% de não residentes), registando um acréscimo de 2,6% (-0,9% nos residentes e +3,4% nos não residentes). Entre os municípios com maior número de dormidas em dezembro, Vila Nova de Gaia (1,7% do total) e Ponta Delgada (1,3% do total) destacaram-se com os maiores crescimentos (+13,3% e +12%, respetivamente)”, disse o INE.

No quatro trimestre de 2024, as dormidas subiram 4,7%, “dando origem a crescimentos de 11,7% nos proveitos totais e de 12,1% nos de aposento”. Estas subidas deveram-se “principalmente, às dormidas de residentes, que cresceram 6,8%, enquanto as de não residentes registaram um aumento de 3,7%”.

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