O UBS foi apressado pelas autoridades a comprar o rival Credit Suisse e a entrar num negócio que não queria, perante uma crise bancária que levou ao colapso do rival e as autoridades a intervir rapidamente na instituição financeira, adianta a “Reuters” esta quarta-feira.
De acordo com um comunicado enviado ao regulador de mercados norte-americano, a U.S. Securities and Exchange Commission, o UBS refere que teve menos de quatro dias para realizar as diligências necessárias, dadas as “circunstâncias de emergência”.
O grupo estima que esta operação tenha tido um impacto de 17 mil milhões de dólares, notando que estas estimativas ainda são preliminares e que os números ainda podem sofrer ajustamentos significativos. O UBS referiu ainda que poderá vir a constituir provisões para reestruturação, mas sem indicar valores.
A 15 de março, uma saída significativa de depósitos levou o banco central da Suíça a oferecer liquidez ao Credit Suisse. No dia seguinte, o UBS e o Credit Suisse assinaram um acordo de confidencialidade, dando início à due diligence, refere o UBS no documento enviado ao regulador.
Passados apenas quatro dias, a 19 de março, o banco central da Suíça anunciou que o UBS iria comprar o Credit Suisse por três mil milhões de francos suíços (cerca de 3,4 mil milhões de dólares). Inicialmente, o grupo propôs pagar mil milhões de francos suíços.
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