É mais um avanço da ciência em língua portuguesa. Investigadores da Universidade de Coimbra (UC), da Universidade Federal da Bahia e da Fundação Oswaldo Cruz, no Brasil, deLsenvolveram “um conjunto de produtos inovadores de origem natural, seguros e de baixo impacto ecológico”, para controlar a proliferação das espécies de mosquito responsáveis pela transmissão de doenças como dengue, zika, chikungunya, febre amarela e febre do Nilo Ocidental. A equipa multidisciplinar é coordenada por Hermínio Sousa, do Centro de Investigação em Engenharia dos Processos Químicos e dos Produtos da Floresta da Universidade de Coimbra, e envolve as também investigadoras do Centro: Mara Braga, Marisa Gaspar, Ana Dias e Carla Maleita.
O resultado do projeto, que decorre há quatro anos, com financiamento da portuguesa FCT e do CAPES brasileiro, é a criação de duas gamas de produtos. Uma para eliminar as larvas em água e outra para ser utilizada em armadilhas de captura de insetos. Na base dos produtos estão óleos naturais extraídos de plantas nativas do Brasil e da Ásia, combinados com polímeros biodegradáveis, e o recurso a técnicas e solventes “verdes” e de baixo impacto ambiental.
Os testes em laboratório revelaram que os produtos são uma alternativa eficaz aos larvicidas e inseticidas sintéticos.
“As formulações já desenvolvidas demonstraram ser eficientes em termos das suas atividades larvicidas para o ‘A. Aegypti’, seguras e de baixo impacto ecológico”, afirma Hermínio Sousa.
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