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Ucrânia: Kiev diz que baixas russas ultrapassam 600 mil desde início de invasão

As baixas estimadas entre as forças russas na Ucrânia aumentaram para 600.470, depois de cerca de 1.120 dos seus soldados terem sido mortos ou feridos em combate no domingo, de acordo com dados do estado-maior no seu mais recente relatório.
19 Agosto 2024, 15h43

O Estado-Maior do Exército ucraniano estimou hoje que a Rússia tenha perdido mais de 600 mil soldados, mortos e feridos, desde o início da invasão da Ucrânia, há quase dois anos e meio.

As baixas estimadas entre as forças russas na Ucrânia aumentaram para 600.470, depois de cerca de 1.120 dos seus soldados terem sido mortos ou feridos em combate no domingo, de acordo com dados do estado-maior no seu mais recente relatório.

As perdas mensais de militares russos aumentaram acentuadamente, em mais de 44%, após o início da sua ofensiva na região de Kharkiv, em maio, atingindo quase 39 mil nesse mês.

As baixas diminuíram ligeiramente nos meses seguintes, mas mantiveram-se em níveis mais elevados – acima dos 35.000 em junho e julho – à medida que a Rússia continuava o seu compromisso com os ataques de infantaria durante a sua ofensiva no leste e no sul do país.

Em agosto, as perdas diárias da Rússia situaram-se até agora entre 1.000 e 1.200 soldados, segundo estimativas ucranianas, que dizem que Moscovo continua a pagar um preço elevado pelos seus avanços em partes da linha da frente na região de Donetsk (leste).

De acordo com Kiev, a Rússia perdeu também mais de 8.500 tanques, quase 16.500 veículos blindados de combate, 17.000 sistemas de artilharia e quase 700 aeronaves e helicópteros desde o início da invasão.

De acordo com as mais recentes estimativas dos analistas militares ucranianos, a Rússia manteve a dimensão das suas forças na Ucrânia entre 510.000 e 520.000 soldados, devido à sua capacidade de encontrar recrutas suficientes para cobrir as suas perdas.

A situação pode ter mudado após o início da ofensiva ucraniana em Kursk, no sul do território da Federação Russa, no início de agosto, segundo relatos sobre a transferência de algumas unidades para a região atacada.

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