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Ucrânia: Zelensky diz que quer o fim da guerra em 2025

“A Ucrânia (…) quer um fim justo e rápido para esta guerra (…) Gostava de ver isto o mais tardar no próximo ano, 2025”, disse Zelensky, ao lado do chanceler alemão, Olaf Scholz, sublinhando que é “muito importante que a ajuda não diminua no próximo ano”.
11 Outubro 2024, 16h43

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, revelou hoje durante uma visita a Berlim, onde recebeu garantias de continuidade da ajuda alemã, que pretende o fim da guerra com a Rússia em 2025.

“A Ucrânia (…) quer um fim justo e rápido para esta guerra (…) Gostava de ver isto o mais tardar no próximo ano, 2025”, disse Zelensky, ao lado do chanceler alemão, Olaf Scholz, sublinhando que é “muito importante que a ajuda não diminua no próximo ano”.

Olaf Scholz garantiu que o apoio à Ucrânia não esmorecerá, ao receber o Presidente ucraniano em Berlim.

“O nosso apoio à Ucrânia não irá enfraquecer”, assegurou Olaf Scholz, acrescentando que a Alemanha não aceitará “uma paz ditada pela Rússia”, respondendo assim ao apelo de Zelensky para que a Europa não diminua a ajuda a Kiev.

Em resposta, Zelensky agradeceu à Alemanha e, pessoalmente, a Olaf Scholz a ajuda recebida para o esforço de guerra contra a Rússia.

“Exigimos uma paz justa para a Ucrânia e uma vitória para nós”, disse Zelensky, garantindo que nenhum país quer tanto o fim do conflito como a Ucrânia.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e “desnazificar” o país vizinho, independente desde 1991 – após a desagregação da antiga União Soviética – e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.

Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas confrontaram-se com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.

As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território, e a rejeitar negociar enquanto as forças ucranianas controlem a região russa de Kursk, parcialmente ocupada em agosto.

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