Os Estados-membros e os eurodeputados chegaram esta quinta-feira de madrugada, em Estrasburgo, a um acordo político provisório para reformar o mercado europeu de eletricidade, destinado a incentivar o investimento em energias livres de carbono, incluindo a energia nuclear, e a moderar a fatura dos consumidores.
“O acordo estabilizará os mercados a longo prazo e acelerará a implantação de energias renováveis e não fósseis”, afirmou a ministra espanhola da Energia, Teresa Ribera, cujo país detém a presidência rotativa da UE, salientando a importância de “reduzir ainda mais a dependência da UE do gás russo”.
O acordo tem agora de ser validado pelo Conselho da União Europeia, que representa os Estados-membros, e pelo Parlamento Europeu.
A reforma do mercado europeu visa tornar os preços da eletricidade menos dependentes da volatilidade dos preços dos combustíveis fósseis, proteger os consumidores dos aumentos de preços, acelerar a implantação de energias renováveis e melhorar a proteção dos consumidores.
De lembrar que no passado de novembro, os 27 estados membros alcançaram um compromisso sobre a reforma do mercado europeu de eletricidade, que inclui nomeadamente o regulamento (REMIT) para melhorar a proteção contra a manipulação do mercado.
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