A União Europeia (UE) controlava mais de 2.500 – mais precisamente 2.592 – das multinacionais de grande escala que operam na UE e nos países da Associação Europeia de Comércio Livre (EFTA – European Free Trade Association) em 2022, o que representa 66% de todos os grupos empresariais desta natureza.
Desses 60%, os países da EFTA (Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça) têm apenas 8% da participação, enquanto o resto do mundo fica nos 26%, de acordo com os dados disponíveis no Registo EuroGroups e divulgados esta terça-feira pelo Eurostat.
Em 2022, 146.400 grupos de empresas multinacionais operavam na UE e nos países que compõem a EFTA, empregando mais de 47 milhões de pessoas ou 28% das pessoas que trabalham na área da indústria, construção e serviços.
Deste universo de mais de 146 mil grupos de grande escala com operação em pelo menos duas geografias, 15.500 eram da Alemanha (11% do total da Europa e da EFTA), 13.100 dos Países Baixos (9%) e 10.200 da Suíça (7%). Por sua vez, a Suécia (34,33%), o Luxemburgo (31,9%) e a Finlândia (28,1%) tinham a percentagem mais elevada de pessoas empregadas nestas grandes organizações.
“Ao considerar os países fora da UE e da EFTA, a maioria dos grupos empresariais multinacionais na UE e na EFTA eram controlados pelo Reino Unido (14.900 grupos empresariais multinacionais, 10% de todos os que operam na UE e na EFTA), pelos Estados Unidos (7.500 ou 5%) e China – incluindo Hong Kong – (2.700 ou 2%)”, lê-se no relatório do organismo de estatística europeu.
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