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Um em cada três deputados não irá regressar em 2022

Grande renovação das bancadas do PS e PSD, conflito entre o grupo parlamentar e a direção do CDS-PP e previsível redução do número de eleitos à esquerda elevam saídas a mais de sete dezenas. Novidades são sobretudo à direta.
19 Dezembro 2021, 12h00

O número exato é incerto, pois depende dos resultados a 30 de janeiro de 2022, e muito em particular do partido ou partidos que sejam chamados a formar governo, mas tudo indica que um terço dos atuais 230 deputados não fiquem na Assembleia da República na próxima legislatura, com o PS e o PSDa equivalerem-se nas saídas.

Um dos sinais de que tanto o grupo parlamentar do PS como o do PSD verão partir cerca de três dezenas de parlamentares reside na Comissão de Assuntos Constitucionais, que ficará sem o atual presidente, o social-democrata Marques Guedes, e o vice-presidente socialista José Magalhães – eleito desde a terceira legislatura, nos anos 80, quando era militante do PCP -, restando apenas o outro vice-presidente, José Manuel Pureza, que só não será reeleito enquanto cabeça de lista por Coimbra num cenário de descalabro eleitoral que algumas sondagens apontam ao Bloco de Esquerda.

 

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