[weglot_switcher]

União Europeia escapa à crise, à espera da próxima

Os piores cenários não se confirmaram e a UniãoEuropeia pode suspirar de alívio, mas só até à próxima crise, porque a extrema-direita e a direita radical populista cresceram na Europa Ocidental e prometem condicionar políticas. Com menor peso no Parlamento, mas maior preponderância no Conselho Europeu. Ricardo Santos Ferreira rsferreira@medianove.com
16 Junho 2024, 09h00

O Partido Popular Europeu (PPE) venceu as eleições europeias, de forma clara, mantendo-se como o maior grupo no Parlamento Europeu e reforçando a bancada com mais 10 lugares, para 186. Os Socialistas&Democratas (S&D) perderam quatro mandatos, mas continuam a ser o segundo maior grupo no Parlamento Europeu, com 135 assentos, enquanto o Renovar a Europa (RE), perdeu quase um quarto da representação, para 79 representantes. Juntos, somam 400 e continuam a ser a traves-mestras do projeto europeu.

A enxurrada da extrema-direita e da direita radical populista também não se verificou. Os Conservadores e Reformistas Europeus (ECR) ganharam quatro mandatos, em relação a 2019, para 73, enquanto o do Identidade e Democracia (ID) ganhou nove representantes, subindo para 58, ainda que a comparação não possa ser feita diretamente, porque o segundo número não inclui os 15 deputados da Alternativa para a Alemanha (AfD), entretanto expulsa do IE.

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.