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Unicórnio holandês vai abrir centro tecnológico em Lisboa e quer contratar 100 trabalhadores

A startup ainda está a ultimar a localização do escritório em Lisboa mas estima que esteja a funcionar no quarto trimestre deste ano.
21 Julho 2021, 11h59

A startup holandesa Mollie, que é também uma empresa unicórnio, vai abrir um hub tecnológico em Lisboa dedicada à área de produto e engenharia. A empresa admitiu, em comunicado, contratar mais de 100 trabalhadores até 2023.

“O escritório vai ser a casa de mais 100 Mollies até 2023 e, faz parte do nosso plano, aumentar dramaticamente a velocidade do desenvolvimento de produto”, lê-se no comunicado.

Sabe-se que é Diogo Antunes, o diretor de engenharia da Mollie, que vai coordenar a abertura do centro em Lisboa, e que o responsável já “estabeleceu objetivos de recrutamento ambiciosos”.

A Mollie, empresa que opera na indústria de pagamentos e disponibiliza um API, mais vulgarmente conhecido por interface de programação de aplicações, de pagamentos para empresas, atingiu o estatuto de unicórnio após uma ronda de financiamento de 665 milhões de euros, tendo ultrapassado a avaliação de mil milhões de dólares.

Apesar dos planos de expansão em Portugal, a empresa adianta que se vai tratar de um processo faseado. “Até ao fim de 2021, a Mollie espera contratar até 20 pessoas”, enquanto até ao fim do próximo ano “quer suportar 60 trabalhadores, e aumentar para mais de 100 em 2023”.

“A Mollie é uma das maiores fintechs privadas da Europa e temos planos sólidos para acelerar o desenvolvimento de produtos que respondam às crescentes necessidades dos nossos mais de 120 mil clientes”, escreve Marco dos Santos, CTO da Mollie, em comunicado.

“Estamos muito entusiasmados por vir para Portugal e acreditamos que Lisboa é uma base fantástica para instalar o nosso novo centro de desenvolvimento, tendo milhares de engenheiros de software e gestores de produto altamente talentosos na região”, explica o também português CTO do unicórnio holandês.

Marco dos Santos destaca ainda que “Lisboa tem um ecossistema de tecnologia muito forte e de rápido crescimento e uma diversidade de universidades de ciência e engenharia de referência a nível mundial. É também uma excelente oportunidade para a expansão do mercado no futuro”.

Os dois portugueses, no mesmo comunicado, assumem conhecer “as capacidades incríveis do talento de engenharia experientes e emergentes em Lisboa”, adianta Diogo Antunes. “Estou entusiasmado por poder liderar o nosso novo centro de desenvolvimento e ajudar a Mollie a concretizar aquela que é a sua visão de se tornar o fornecedor de serviços de pagamento preferido do mundo”.

Devido à evolução da pandemia, o processo de recrutamento vai acontecer de forma remota mas os interessados já se podem candidatar aos lugares disponíveis.

A startup ainda está a ultimar a localização do escritório em Lisboa mas estima estar a funcionar no quarto trimestre de 2021.

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