Os professores, alunos e funcionários da Universidade de Cabo Verde (Uni-CV) que estiverem em zonas afetadas pelo Covid-19 vão cumprir duas semanas de quarentena quando regressarem ao país, segundo a informação veiculada pela reitora aos jornalistas.
Judite Nascimento falava à imprensa à margem de uma palestra de informação sobre o Covid-19 destinada aos trabalhadores e estudantes da Uni-CV, realizada em parceria com Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP).
“Apesar de ainda não haver um plano de contingência da própria universidade, estamos a preparar-nos”, afirmou a reitora, dando conta que já foram enviadas mensagens a toda a comunidade, prevenindo as pessoas que vêm de países afetados para quando cheguem a Cabo Verde tomarem “as providências necessárias” para uma quarentena de, pelo menos, duas semanas.
Judite Nascimento afirmou ainda que se está a trabalhar no sentido de sensibilizar a comunidade, e que os serviços da universidade estão a se preparar para compensarem a ausência dessas pessoas durante os 15 dias de quarentena, caso houver necessidade.
A reitora não soube precisar o número exato de pessoas ligadas à Uni-CV que estão em zonas de risco, contudo avançou que são “por volta de sete, ou mais ou menos”. O certo, garantiu, é que haverá duas semanas de quarentena para os que estão em zonas afetadas.
“Nós estamos a sensibilizar as pessoas para que tomem medidas, mesmo antes de chegarem a Cabo Verde e, ao chegarem, que tomem as medidas necessárias para impedir a propagação de uma eventual infeção”, acrescentou.
A presidente do INSP, Maria da Luz Lima, por seu lado, aconselhou os professores para, ao regressarem, terem “atenção aos cuidados básicos” e que, no caso de sentirem uma indisposição, ficarem em casa para evitar o risco de transmissão.
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