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Universidade do Porto com a nota mais alta, três cursos no top 5 e 11 cursos no top 25

Os dados da primeira fase do Concurso Nacional de Acesso, divulgados este domingo, pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação indicam que 37 dos cursos da Universidade do Porto, 67% das suas 59 licenciaturas e mestrados integrados, têm as maiores notas entrada de todo o país. A instituição liderada por António de Sousa Pereira, alcança também o primeiro lugar no “índice de procura”.
24 Agosto 2025, 00h30

A Universidade do Porto tem o curso com a nota mais alta de entrada no Ensino Superior em 2025/2026: Engenharia Aeroespacial, três cursos no “top 5” nacional – Engenharia Aeroespacial, Engenharia e Gestão Industrial e Medicina na Faculdade de Medicina da U. Porto – e 11 cursos no “top 25”: além dos três citados, Medicina no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), Bioengenharia, Engenharia Mecânica, Arquitetura, Saúde Digital e Inovação Biomédica, Medicina Dentária, Gestão e Direito.

De acordo com os dados divulgados este domingo, pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação, a Universidade do Porto alcança também o primeiro lugar no “índice de procura”, o indicador que mede a relação entre as vagas preenchidas e as primeiras escolhas dos estudantes: regista 152,05% neste índice, o que significa que teve mais de 1,5 candidatos em primeira opçãoÍndice de Força (1) por cada uma das 5041 vagas disponíveis.

Os dados indicam que 37 dos cursos da Universidade do Porto, 67% das suas 59 licenciaturas e mestrados integrados, têm as maiores notas entrada de todo o país.

“Os resultados confirmam a Universidade do Porto na dianteira do ensino superior em Portugal, espelhando o esforço de toda a comunidade académica para atingir a excelência”, afirma António de Sousa Pereira, reitor da Universidade do Porto.

“Num mundo cada vez mais imprevisível, as sociedades só se conseguirão desenvolver com as competências que o ensino superior conseguir transmitir às novas gerações para que estas produzam inovação”, adianta.

Segundo António de Sousa Pereira, o potencial de inovação e de competitividade da sociedade portuguesa passa pelo estímulo às áreas tecnológicas, as quais são essenciais para atrair para o país investimento em atividades de alto valor acrescentado. “Sem investimento num ensino superior cada vez mais orientado para as tecnologias, para a digitalização e para a transição energética, Portugal estará a condenado a ser um país de serviços, no qual os rendimentos dos seus cidadãos não irão convergir com os dos países mais desenvolvidos”, afirma.

“São urgentes políticas que tragam mais alunos do secundário para o ensino superior, assim como investir a sério no ensino superior para viabilizar o desenvolvimento estratégico do país”.

Num ano em que outras instituições registaram descidas na ordem dos 20% no número de colocados, a Universidade do Porto preencheu 4921 de 5041 vagas que tinha disponíveis, ou sejam de 97,6%. Para a 2ª fase a instituição fica com 120 vagas disponíveis.

Resultados do Concurso nacional de Acesso 2025/2026: CNA_2025_fase1_resultados_C

Ensino Superior: 43.899 estudantes colocados na primeira fase, menos 12,1% do que no ano passado

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