Ursula von der Leyen celebra 100 dias do seu segundo mandato como presidente da Comissão Europeia. Durante o seu discurso von der Leyen afirmou que é essencial forjar outras parcerias” perante um mundo onde as “certezas com décadas ruíram”. O segundo mandato da presidente acontece em simultâneo com a reeleição de Donald Trump.
Este domingo a presidente da Comissão Europeia fez um discurso de balanço do seu segundo mandato, onde realçou a importância dos acordos. Von der Leyen salientou que quer uma “Europa mais forte”.
O “sentido de emergência” foi o que mais mudou nos seus primeiros 100 dias de mandato. “A democracia está ameaçada”, referiu a presidente da Comissão Europeia.
Von der Leyen reforçou a importância no rearmamento da Europa face ao clima geopolítico conflituoso que se sente, sendo este, na sua opinião “fulcral”.
A presidente da Comissão Europeia sublinhou que tudo o que foi conseguido após a queda do Muro de Berlim não “é transacionável”.
A presidente do executivo comunitário recordou que, desde que a Comissão Europeia iniciou funções, em 01 de dezembro de 2024, foi “essencial forjar outras parcerias”, nomeadamente com a Suíça, o México, e o acordo do Mercosul – “uma grande vitória, depois de duas décadas de negociações” -, perante um mundo com um “novo sentido de urgência”.
“Algo de fundamental alterou-se. Os nossos valores europeus, a democracia, a liberdade e o Estado de direito estão sob ameaça, tudo se tornou transacional, por isso, o ritmo de mudança tem de ser maior”, acrescentou, aludindo à alteração de postura dos Estados Unidos perante a União Europeia.
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