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UTAD apresenta alcoolímetro inovador

O novo dispositivo eletrónico permite aos condutores confirmarem a sua taxa alcoólica a qualquer altura. Este novo projeto pode, também, ser reconhecido como uma medida de prevenção para acidentes rodoviários.
2 Janeiro 2017, 14h49

A UTAD (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro), criou um dispositivo eletrónico, um alcoolímetro smartwatch wearable, que complementado a uma aplicação móvel permite a rápida e eficaz estimativa da taxa de alcoolemia por analogia à quantidade de álcool detetado na respiração. Basta o condutor soprar para um sensor ligado a um smartphone por bluetooth, e a aplicação irá dar a indicação.

Este modelo foi desenvolvido no Departamento de Engenharias da UTAD, no âmbito do mestrado em engenharia eletrotécnica e de computadores de Ana Patrícia Queirós Gomes, sob a orientação dos investigadores Lio Fidalgo Gonçalves e Raul Morais dos Santos.

O sistema final mostrou resultados consistentes, cuja precisão foi confirmada através da sua comparação com o aparelho utilizado pelo comando da Polícia de Segurança Pública de Vila Real.

Os responsáveis conferem que não se trata apenas da “oportunidade de o condutor poder aferir a taxa de alcoolemia a qualquer hora com a conveniência de um dispositivo wearable, mas sobretudo da importância de, através desta monitorização, poderem resultar grandes progressos na prevenção de acidentes rodoviários”.

Segundo os investigadores, pretende-se que este sistema “seja portátil, de fácil manuseamento e razoavelmente discreto de forma a ser transportado com o utilizador no seu dia-a-dia permitindo um cómodo acompanhamento e controlo daquele que poderá ser um problema de saúde ou apenas uma situação esporádica”.

O dispositivo hardware vai ser acompanhado por uma aplicação Android “que permitirá o registo de resultados de forma discreta. Desta forma, pretende-se que o sistema proposto represente um passo em frente no combate à mortalidade associada aos acidentes rodoviários, bem como à doença que representa o alcoolismo que faz parte da nossa realidade”, concluem.

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