O défice das administrações públicas foi de 6.734 milhões de euros até agosto deste ano, em termos ajustados, representando um agravamento de 211 milhões de euros face a agosto de 2020, segundo a análise da UTAO. “Este resultado não é mau se estivermos a pensar como ponto de partida para os próximos meses, se atendermos à pandemia”, diz Rui Nuno Baleiras em entrevista ao Jornal Económico, até porque, justifica, “é um indicador de alguma confiança quanto à melhoria das contas públicas no futuro”.
O peso nas contas públicas das medidas de política tomadas para mitigar o impacto da pandemia é este ano maior do que no ano passado. No entanto, a contribuição de todas as medidas de política Covid – que ascende a o que ascende a 4.157 milhões de euros – no saldo global até agosto está ainda a cerca de 950 milhões de euros de distância da previsão do Governo inserida no Programa de Estabilidade para o conjunto do ano, permitindo ao coordenador da UTAO estimar que “há uma probabilidade bastante elevada” de que o impacto fique abaixo do projetado.
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