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Vacina da J&J: Temido diz que é importante avaliar as vantagens “face a eventuais riscos” (com áudio)

As autoridades dos EUA recomendaram hoje a suspensão da vacina da Johnson & Johnson por terem sido detetados coágulos no sangue de seis mulheres.
  • António Pedro Santos/Lusa
13 Abril 2021, 13h50

A ministra da saúde, Marta Temido, referiu, esta terça-feira, que a quantidade de vacinas não está a chegar ao país tanto quanto era pretendido.

As declarações foram proferidas depois da reunião do Infarmed com o Governo e partidos com representação na Assembleia da República, onde Marta Temido garantiu que as têm chegado em “quantidades cada vez mais significativas” de vacinas, mas infelizmente “não tantas quanto desejaríamos”.

Ainda assim, a ministra considerou a vacinação “o melhor instrumento de resposta à pandemia”. “Quando vacinarmos toda a população com mais de 60 anos teremos capacidade de ter um impacto em 96% dos casos fatais», referiu Temido completando que a “vacinação é a resposta de médio prazo”.

Durante reunião com Infarmed foi anunciado pelo responsável da Task Force, Henrique Gouveia e Melo, anunciou uma média de 97 mil vacinas por dia que são administradas. Portugal já recebeu um total de 2,6 milhões doses.

Sobre a administração de vacinas, a governante sublinhou que a estratégia de vacinação continua focada nos grupos etários, e tem de ser “combinada com uma quantidade de situações de doenças específicas que têm de ser prevenidas”, o que faz com a quantidade de vacinas disponíveis para esses casos seja menor.

Quanto à vacina da Johnson and Johnson, suspensa no Estados Unidos por terem sido detetados coágulos no sangue de seis mulheres, Temido acredita ser prematuro fazer uma avaliação da vacina nesta fase, mas sublinhou a importância de avaliar as vantagens “face a eventuais riscos”. Na quarta-feira, 14 de abril, chegam a Portugal as primeiras doses desta vacina.

 

 

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