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Valor sob gestão dos fundos de investimento mobiliários ascende a 19,9 mil milhões em setembro

O valor das aplicações em ações subiu 2,7% nas de emitentes nacionais e 0,9% nas de emitentes estrangeiros, em comparação com o mês anterior. Já no que respeita à dívida pública, o valor das aplicações subiu 40,0% na dívida nacional e caiu 2,0% na estrangeira.
15 Outubro 2024, 14h39

Em setembro de 2024, o valor sob gestão dos organismos de investimento coletivo em valores mobiliários (OICVM), ou seja, dos fundos de investimento mobiliário, totalizou 19.931,0 milhões de euros, mais 237,0 milhões (1,2%) do que em agosto.

Sendo que nos fundos de investimento alternativo (FIA), o valor mensal sob gestão caiu 0,7% face ao mês anterior, para os 250,4 milhões de euros.

Os dados são da CMVM que divulgou os indicadores mensais dos fundos de investimento mobiliário – setembro de 2024.

O valor das aplicações em ações subiu 2,7% nas de emitentes nacionais e 0,9% nas de emitentes estrangeiros, em comparação com o mês anterior.

Já no que respeita à dívida pública, o valor das aplicações subiu 40,0% na dívida nacional e caiu 2,0% na estrangeira.

O valor aplicado em obrigações (de empresas) caiu 12,6% nas de emitentes nacionais e subiu 3,8% nas de emitentes estrangeiros.

A Galp foi o título com maior peso nas carteiras dos fundos, representando 12,0% do total investido, após uma subida mensal de 2,2%, revela a CMVM.

Seguiram-se o BCP, cujo valor nas carteiras dos fundos caiu 2,8% e a Jerónimo Martins, com um aumento de 5,4% face a agosto.

No que respeita ao investimento em títulos da União Europeia, os mais representativos nas carteiras dos fundos de investimento foram a Inditex, a LVMH e a Schneider. Por sua vez, entre os títulos de emitentes de fora da União Europeia destacaram-se a Microsoft, a Apple e a Visa.

A Alemanha foi o principal destino de investimento dos fundos em setembro, ao absorver 22,2% do total das aplicações, seguida dos Estados Unidos (15,9%) e da França (11,6%). Portugal absorveu 4,4% do investimento.

As sociedades gestoras com as maiores quotas de mercado foram em setembro a Caixa Gestão de Ativos (34,1%), a IM Gestão de Ativos (22,6%) e a Santander Asset Management (16,8%).

Em setembro, foi constituído o fundo de investimento alternativo flexível aberto: “Bluecrow Global Opportunities PPR OIA Flexível – Fundo de Investimento Alternativo Mobiliário Aberto Flexível De Poupança Reforma”, gerido pela Bluecrow – Sociedade de Capital de Risco, detalha a CMVM.

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