No último ano foram vendidas em Portugal (Continental), 161.500 casas, o que representou uma descida de 8% face às 175.300 unidades transacionadas no país em 2019, segundo do Sistema de Informação Residencial da Confidencial Imobiliário divulgados esta quinta-feira, 4 de fevereiro.
A maior quebra verificou-se no início da pandemia, com o segundo trimestre do último ano a registar cerca de 32.500 habitações transacionadas, numa descida de 21% face às 41.600 unidades vendidas no primeiro trimestre. O mercado reativou no terceiro trimestre, registando perto de 44 mil unidades transacionadas, atividade que se manteve no quarto trimestre, com vendas estimadas de 43.350 residências.
Tanto em Lisboa como no Porto observaram-se quebras nas vendas mais acentuadas do que no agregado nacional. As estimativas da Confidencial Imobiliário apontam para 11.600 casas transacionadas em Lisboa, numa quebra de 18% relativamente às 14.150 casas vendidas em 2019. No Porto, a atividade terá somado 5.200 casas vendidas, ficando 27% abaixo dos 7.150 fogos transacionados em 2019.
Ricardo Guimarães, diretor da Confidencial Imobiliário, explica que “o impacto mais visível da pandemia no mercado residencial sucedeu relativamente ao número de transações, mas, mesmo neste caso, com uma recuperação logo após o lockdown do segundo trimestre. No cômputo total, a previsão da Ci, com base no SIR, é de uma quebra total de apenas 8% face a 2019, um número notável para o contexto no qual o mercado operou. Claro que este resultado agregado não é espelhado da mesma maneira nos diferentes mercados. Desde logo em mercados como Lisboa e Porto, onde o driver de procura internacional e do turismo é mais expressivo e onde pressão sobre as vendas acabou por ser maior”.
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