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Vendas de carros na Europa atingem número mais baixo desde 1996 depois de 12 meses em queda

Algumas marcas apresentaram perdas de quase 50% no último mês. A inflação, as dificuldades nas cadeias de abastecimento e o aumento de casos de Covid-19 são alguns dos motivos apontados para o enfraquecimento da indústria automóvel.
15 Julho 2022, 11h14

A Europa registou, em junho, o número mais baixo de vendas de veículos novos de passageiros desde 1996. Depois de 12 meses em queda contínua do mercado, em junho foram pouco mais de 1,06 milhões de viaturas vendidas, com algumas construtoras a sentirem um impacto de quase 50%, de acordo com os dados da Associação Europeia de Construtores de Automóveis (ACEA), citados pela “Reuters”.

O fabricante mais afetado no último mês por esta tendência foi o grupo Volkswagen, com quebras a rondar os 25%. Ao logo do primeiro semestre do ano, foi a Stellantis que sentiu um maior impacto, na ordem dos 21,1%.

Entre as marcas mais pequenas, os novos registos da Volvo caíram 47,9% em junho e 28,5% ao longo dos primeiros seis meses do ano, enquanto a Jaguar sentiu um impacto de 13,2% no mês passado, mas o maior impacto do ano até ao momento, em 34,7%, de acordo com as mesmas estatísticas.

A inflação, as dificuldades nas entregas das cadeias de abastecimento e o aumento de casos de Covid-19 em alguns países são algumas das maiores causas para os problemas enfrentados pela indústria automóvel, agora com 12 meses consecutivos em queda.

Os quatro maiores mercados da indústria na União Europeia — Espanha, França, Itália e Alemanha — registaram todos uma queda nos novos registos de veículos.

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