As vendas de gás natural liquefeito (GNL) da Rússia aumentaram 4,3%, numa altura em que as vendas para a Ásia caíram 7%, e as exportações para a Europa cresceram 4%. Durante o primeiro trimestre aos navios russo enviados para os portos de Espanha, França e Bélgica, ultrapassaram os cinco milhões de toneladas, segundo o jornal “El Economista”.
Atualmente um décimo do gás que chegava à Europa através dos gasodutos chega agora através de petroleiros, segundo revelam os analistas.
O conflito entre a Rússia e a Ucrânia obrigou a que a Europa se tornasse independente do gás russo a um ritmo rápido. Esta mudança também obrigou o país russo a substituir o mercado europeu pelo mercado ocidental, no entanto os analistas encontraram uma situação oposta no GNL.
No final de 2023 as chegadas de gás à Europa foram reduzidas em 84% face aos números de 2021. Antes dos conflitos mais de 40% deste produto chegava via gasoduto, mas após o início da guerra este valor caiu para 8%.
Com as restrições aplicadas à Rússia e com a mudança de fornecedor de gás da Europa, os Estados Unidos passaram a representar cerca de 48% do fornecimento de GNL aos países europeus, no entanto, a Rússia permanecia no terceiro lugar como fornecedor.
Num relatório da S&P Global ficou claro que “a Europa vai continuar a depender do gás russo”, de acordo com os cálculos desta agência, a dependência de GNL russo já passou de 13% para 16% no primeiro trimestre de 2024, com 4,89 milhões de toneladas face ao total de 33,65 milhões que o continente consumiu.
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