“Perante este contexto social e político, Os Verdes reforçarão as suas ações, a nível nacional e local, com a proximidade e ligação concreta às preocupações da maioria das pessoas, com o compromisso para com a luta ecologista, por uma sociedade sustentavelmente desenvolvida e em defesa da democracia, da Constituição da República Portuguesa e da Paz”, acrescenta.

O PEV, que como é habitual concorreu coligado com o PCP na CDU, considera que “os tempos que se adivinham serão de grande desafio para quem resiste e luta por uma sociedade mais justa, tendo por norte os valores de Abril, num momento que IL, AD e Chega declaram, despudoradamente, uma ofensiva à Constituição da República Portuguesa”.

“Esta é uma tentativa de reescrever a história, tendo em vista o ataque aos direitos da população quer no acesso universal ao Serviço Nacional de Saúde, à Escola Pública e com alterações à lei laboral que consubstanciariam uma retirada de direitos e proteção aos trabalhadores. Este é um ataque à democracia com a criação de condições para a redução da pluralidade, através da proposta demagógica e falaciosa da redução do número de deputados na AR”, sustenta.

No comunicado, “Os Verdes” “condenam profundamente o genocídio e a investida inqualificável sobre o povo palestiniano, usando a fome como arma para a total subjugação”, bem como “o artificialismo de uma ajuda humanitária que é uma mera gota no oceano, quando todos os mais elementares direitos humanos continuam a ser violados”.

Nas legislativas de domingo, a CDU elegeu três deputados, menos um do que nas eleições de 2024, tendo o PEV continuado sem qualquer representação no parlamento.