A rede de supermercados Carrefour revelou que o veto que colocou aos produtos da PepsiCo, em janeiro devido à “inaceitável” subida de preços, como avançou a “Reuters”, não afetou as vendas e que as negociações com a PepsiCo continuam. Este veto abrangeu as lojas em França, Itália, Bélgica, e Espanha.
Recorde-se que a Pepsico tem no seu portfolio marcas como a Pepsi, Lay’s, Doritos, Ruffles, Cheetos, Lipton, Fritos.
O Carrefour reportou uma subida de 18,5% no seu lucro operacional, em 2023, para os 988 milhões de euros, e atingiu um fluxo de caixa recorde de 1,62 biliões de euros. A cadeia de supermercados anunciou que vai aumentar em 55% o seu dividendo para os 0,87 cêntimos e lançar um programa de recompra de ações de 700 milhões de euros.
Em 2024, a expetativa da rede de supermercados é de um ambiente de negócios mais favorável, como referiu o Chief Financial Officer (CFO) do Carrefour, Matthieu Malige.
O CFO sublinhou que a crise que se vive no Mar Vermelho tem levado a uma subida nos custos com o transporte e causado atrasos de sensivelmente duas semanas em produtos com origem da Ásia e Europa, mas afirmou que a rede de supermercados vai absorver esses custos em vez de os passar aos consumidores.
O Carrefour salientou que as suas marcas próprias já representam 36% das vendas no sector alimentar e que a intenção passa por atingir os 40% em 2026.
O El Pais sublinhou que Espanha tem sido o terceiro mercado para a cadeia de supermercados, ao nível mundial, ficando atrás de França e Brasil. Em Espanha a empresa tem 1.474 lojas descontando as 47 que foram vendidas ao El Corte Inglés. No Brasil, foi reportada uma quebra de 26,9% no lucro operacional.
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