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Vice-presidente do BCE defende que se mantenha privatização do Bankia: “Não deve ser um banco público”

Luís de Guindos defende que os temas dos bancos públicos ou privados são decisões do Governo, mas, do seu ponto de vista, “a mensagem ou espírito da privatização do Bankia deve ser mantida”.
10 Fevereiro 2020, 10h14

O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) defendeu esta segunda-feira que a privatização do Bankia deve ser mantida para posteriormente se encontrar o melhor momento para maximizar as receitas para o Estado. Em entrevista ao jornal espanhol “Expansión”, Luís de Guindos refere que o “Bankia não deve ser um banco público, pois a sua privatização é importante”.

Questionado sobre como vê o futuro do Bankia e se a sua privatização é urgente, o vice-presidente do BCE afirmou que não me cabe a si decidir quando deve ocorrer a sua privatização, mas “pessoalmente”, acha “importante que seja feita ou, pelo menos, que seja mantida a mensagem de que será feita no momento certo”.

No que diz respeito ao facto do BCE poder considerar o Bankia como uma entidade pública, Luis de Guindos explica que “os temas dos bancos públicos ou privados são uma decisão do Governo”. No entanto, o responsável do BCE salienta que, do seu ponto de vista, “a mensagem ou espírito da privatização do Bankia deve ser mantida. Além disso, faz parte do espírito do que foi o resgate às caixas de poupança espanholas. Agora, compreendo perfeitamente o atraso, dadas as classificações atuais. Já aconteceu quando eu era ministro”.

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