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Vice-presidente do CDS-PP e candidato pela AD defende novo referendo ao aborto

Ao lado de Pedro Frazão, deputado e candidato pelo Chega, Paulo Núncio considera que se não for possível avançar com um novo referendo para reverter a liberalização do aborto, deve-se mexer nas taxas moderadoras.
28 Fevereiro 2024, 10h08

Paulo Núncio, vice-presidente do CDS-PP e candidato nas listas das Aliança Democrática por Lisboa, defendeu esta terça-feira que seja realizado um novo referendo ao aborto.

A posição do antigo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais foi defendida num debate promovido pela Federação Portuguesa pela Vida que contou também com a presença de Pedro Frazão, deputado e candidato pelas listas do Chega.

Em declarações citadas no site da “Rádio Renascença”, Paulo Núncio reconheceu que será “muito difícil reverter a lei apenas no parlamento” e nesse sentido “a única forma de revertemos a liberalização da lei do aborto passa por um novo referendo”.

Além disso, o candidato pela AD também se manifestou favorável a iniciativas que passem pela “limitação do acesso ao aborto”, situação que pode ser enquadrada nas taxas moderadoras, medida que foi introduzida pelo Governo PSD/CDS-PP em 2015 e que acabou por ser revogada pela maioria parlamentar de esquerda.

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