A colheita é de 2009 mas só agora chega ao mercado, testemunho do cuidado especial dedicado a este vinho… especial. Desde logo porque resulta da ligação entre duas regiões diferentes, o Douro e a Bairrada, “a combinação perfeita da doçura e do poder da Tinta Roriz, do Douro, com a delicadeza dos taninos ‘gourmand’ da Baga, na Bairrada”, continua o enólogo e produtor Luís Pato.
Um dos grandes homens do vinho nacional, e o principal responsável pela modernização da região da Bairrada, Luís Pato tem também um pé no Douro, como consultor de enologia na Quinta do Pôpa, de onde sai a Tinta Roriz. Luis Pato foi mesmo o grande instigador para os irmãos Ferreira recuperarem a quinta que era do avô, e desde cedo assumiu a liderança na enologia. Aí rapidamente meteu na cabeça fazer um néctar que conjugasse as duas regiões e esta é já a terceira edição de um vinho que até começou por se chamar de TrePa mas que depois – por direitos de autor – teve de mudar o nome para o atual PoPa – O Po vem da quinta no Douro e o Pa de Pato ou de Pan, a vinha de onde sai a Baga aqui presente.
A Tinta Roriz foi vinificada em lagares de granito por pisa a pé, enquanto que a Baga foi em cuba de inox. Em Janeiro de 2011 a Tinta Roriz foi então transportada para a Bairrada, onde foi feito o lote final e o engarrafamento. Desde então tem estado a descansar. À espera deste momento. O facto de chegar agora ao mercado, apenas passados sete anos da colheita, não significa que não o possa guardar por mais alguns anos, dado que o potencial para evolução em garrafa continua lá. ainda assim, mostra já grande estrutura e fruta madura. É perfeito para acompanhar carnes vermelhas, caça e peixe gordo assado no forno, mas igualmente um queijo de pasta mole. Não se assuste, porque como já vimos, este vinho “faz bem ao coração”.
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