Numa altura em que o debate sobre regionalização ou descentralização perdeu fôlego – após ter reacordado no final da legislatura anterior –, os autarcas que cumprem a espinhosa função de manter o interior do país habitável e (mais ou menos) povoado e os agentes que têm em mãos as instituições que lá vão sobrevivendo, convergem numa apreciação muito pessimista da envolvente.
O ciclo de conferências Portugal Inteiro, realizado pelo grupo Altice em parceria com o Jornal Económico – que tem percorrido algumas das principais cidades do interior – deixa claro que, tantos anos depois de o problema ter sido identificado, as regiões do interior continuam a ser “um território esquecido”, como afirmou João Monney Paiva, presidente do Instituto Politécnico de Viseu, onde o ciclo encerrou esta semana.
“Viseu está na zona esquecida do país, que é 80% do território nacional”, disse MonneyPaiva, para enfatizar que as alternativas são aquelas que os responsáveis regionais quiserem e conseguirem encontrar. No caso do politécnico, a alternativa da internacionalização parece ser a que mais créditos consegue junto dos seus responsáveis – que já têm nos alunos estrangeiros uma percentagem sensível do total de educandos.
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