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Volatilidade nas criptomoedas. Bitcoin sobe 9% depois de ficar abaixo dos 43 mil dólares

A moeda digital atingiu o seu recorde máximo no passado dia 21 de fevereiro, tendo-se fixado em 58.350 dólares.
1 Março 2021, 15h44

A criptomoeda mais conhecida do mundo, a bitcoin, está a recuperar cerca de 9% depois de uma sessão volátil no final da semana, denunciando um amplo ressurgimento dos ativos de risco, mostra um relatório do Citigroup citado pela “Bloomberg”.

A bitcoin está a valorizar 8,88% para 48.538,6 dólares ao início da tarde desta segunda-feira. Na semana passada, a moeda virtual registou a quebra mais acentuada desde março do ano passado, tendo a valorização de cada uma caído para 43 mil dólares.

De acordo com o analisa da XTB Henrique Tomé, o mercado das criptomoedas iniciou uma correção que levou o preço da bitcoin a cair. “Esta correção foi causada pelo sentimento negativo prevalecente nos mercados financeiros tradicionais, visto que as preocupações em torno da inflação e o aumento das yields das obrigações também influenciaram as criptomoedas”, indicou, em research.

A moeda digital atingiu o seu recorde máximo no passado dia 21 de fevereiro, tendo-se fixado em 58.350 dólares.

Os analistas do Citigroup defendem que a bitcoin deve desempenhar um papel maior no sistema financeiro global, apontando que esta se pode tornar “a moeda de escolha para o comércio internacional” durante os próximos anos, dada a sua valorização nos últimos meses. Os analistas sustentam que esta moeda tem vantagens sobre o sistema de pagamento atual, dada a sua falta de exposição em moedas estrangeiras e a sua descentralização.

“Há muitos riscos e obstáculos que atrapalham o progresso da bitcoin”, admitem os analistas do grupo financeiro, acrescentando que “ao pesar estes obstáculos contra as oportunidades, a conclusão é que a bitcoin está num ponto de inflexão e poderíamos estar no início de uma transformação massiva da criptomoeda para o mainstream“, segundo reporta a agência financeira.

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