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Volume de negócios na indústria diminuiu 8,5% em janeiro

O recuo foi sentido tanto no mercado nacional, como no externo. Ambos os mercados apresentaram reduções homólogas mais intensas que as verificadas em dezembro.
9 Março 2021, 11h41

O Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou, esta terça-feira, que o índice de volume de negócios reduziu 8,5% em janeiro de 2021.

Segundo o INE, o Índice de Volume de Negócios registou uma diminuição homóloga nominal de 8,5% em janeiro, mais intensa em 2,0 pontos percentuais (p.p) que a observada no mês de dezembro. Os resultados podem ter sido influenciados pelo facto de janeiro de 2021 ter tido menos dois dias úteis que o período homólogo.

O recuo foi sentido tanto no mercado nacional, como no externo. Ambos os mercados apresentaram reduções homólogas mais intensas que as verificadas em dezembro: o índice respeitante ao mercado nacional diminuiu 5,3% (menos 4,5% no mês de dezembro), contribuindo com  menos 3,0 p.p. para uma variação total, sendo que no mês antecedente foi de menos 2,8 p.p. Quanto ao mercado externo,  O índice relativo contraiu 12,9% (-9,7% em dezembro), dando um contributo de menos 5,5 p.p. para a variação do índice (que era de menos 3,7 p.p. no mês precedente).

Os Bens de Consumo foram os que mais contribuíram para a variação do índice total, de menos de 3,6 p.p., resultante da diminuição homóloga de 13,0%, uma redução de 3,6 face a dezembro. A Energia e os Bens de Investimento diminuíram 10,9% e 12,9%, menos 12,5% e 16,6% no mês anterior, registando contributos de menos 2,6 p.p. e menos 2,2 p.p., respetivamente. Os Bens Intermédios passaram de uma tendência de crescimento de 1,5% em dezembro para uma redução de 0,6% em janeiro.

No mercado interno, o Energia atenuou a redução homóloga em 3,5 p.p, os Bens de Investimento tiveram um recuo de 13,1% e os Bens Intermédios aceleraram 1,4 p.p. No mercado externo, A Energia voltou a registar a redução homóloga mais intensa, sendo responsável pelo contributo mais negativo deste mercado, de menos de 4,3 p.p., os Bens de Consumo contribuíram com uma diminuição de 3,8 p.p. e os Bens de Investimento atenuaram a queda homóloga em 4,6 p.p.

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