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Volume de negócios nos serviços cresceu 5,6% em agosto

Dados do Instituto Nacional de Estatística divulgados esta quinta-feira, revelam que as atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares aumentaram 14,9% no período em análise, sendo a secção que mais contribuiu para a variação do índice total. 
10 Outubro 2024, 12h25

O índice de volume de negócios nos serviços registou em agosto uma variação homóloga de 5,6%, o que traduz uma aceleração de 1,8 pontos percentuais (p.p.) face ao mês anterior, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira, 10 de outubro.

A variação mensal do índice total aumentou 1,2% em agosto, invertendo a descida de 1,0% observada no mês anterior, acrescenta o INE.

Já o índice não ajustado de sazonalidade e de efeitos de calendário desacelerou, passando de uma variação homóloga de 5,1% em julho para 4,5% em agosto.

As atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares aumentaram 14,9% no período em análise (8,4% em julho), sendo a secção que mais contribuiu (2,2 p.p.) para a variação do índice total.

O segundo maior contributo (1,6 p.p.) para a variação do índice agregado proveio dos transportes e armazenagem, que passaram de variação homóloga de 1,8% em julho para 6,2% em agosto.

O setor do alojamento, restauração e similares apresentou um contributo de 0,8 p.p. originado pelo aumento homólogo de 4,0%, 1,7 p.p. inferior ao período anterior.

As atividades administrativas e dos serviços de apoio também contribuíram de forma positiva (0,7 p.p.) para o andamento do índice total, em resultado da variação homóloga de 3,9% em agosto (6,0% em julho). E o mesmo se verificou com as atividades imobiliárias, que apresentaram um crescimento homólogo de 18,2% e um contributo de 0,8 p.p..

O único contributo negativo (-0,5 p.p.) proveio das atividades de informação e de comunicação, em resultado da redução de 2,9%, taxa inferior em 1,5 p.p. à observada no período antecedente.

De acordo com o INE, os índices de emprego, remunerações e horas trabalhadas ajustados de efeitos de calendário, apresentaram variações homólogas de 3,9%, 9,7% e -1,0%, respetivamente (4,5%, 10,1% e 0,5% em julho).

Em agosto, o índice de emprego diminuiu 0,7% em cadeia (variação de -0,1% em igual mês de 2023). Os índices de remunerações e de horas trabalhadas registaram variações mensais de -9,2% e -5,2% (-8,9% e -3,7% em agosto de 2023), respetivamente.

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