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Votar contra o PEC IV de Sócrates foi o momento mais difícil do Bloco de Esquerda, diz Catarina Martins

No dia em que o partido comemora 20 anos, a coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, assume que o partido “pagou por essa decisão eleitoralmente”. Já a saída de Francisco Louçã foi “muito dura”, afirma.
Catarina Martins
28 Fevereiro 2019, 12h24

O voto contra do Bloco de Esquerda (BE) ao PEC IV durante o Governo de José Sócrates foi o momento mais difícil da história do partido, que esta quinta-feira comemora 20 anos da sua fundação.

A escolha é de Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda, numa entrevista à rádio “TSF”, divulgada esta quinta-feira. “O Bloco de Esquerda pagou por isso, até eleitoralmente”, mas se fosse hoje voltaria a fazer o mesmo, garante. “Teria de ser”, afirmou.

Catarina Martins refere que “passados todos estes anos toda a gente compreende que não podíamos aprovar a privatização dos CTT, que não podíamos aprovar a lei dos despejos, mas na altura foi muito mal compreendido, até porque “se não tivéssemos mantido essa coerência hoje não teríamos força para nenhuma mudança significativa.”

A coordenadora do BE classificou a saída de Francisco Louça como “muito dura”, mas acabou por compreende-la, já que “no Bloco de Esquerda ninguém se eterniza. Há sempre mais gente preparada para assumir responsabilidades.”

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