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Wall Street abre no ‘vermelho’ apesar dos bons resultados macroeconómicos

Os investidores aguardam pelo lançamento das minutas da reunião de janeiro da Reserva Federal norte-americana. No início da sessão, o S&P 500 sobe 0,52%, para 3,912.03 pontos, o tecnológico Nasdaq valoriza 0,92%, para 13,918.39 pontos, e o industrial Dow Jones cresce 0,59%, para 3,908.79 pontos.
  • Reuters
17 Fevereiro 2021, 14h46

A bolsa de Nova Iorque abriu a sessão desta quarta-feira em terreno negativo apesar dos resultados positivos da macroeconomia norte-americana, ao mesmo tempo que os investidores aguardam pelo lançamento das minutas da reunião de janeiro da Reserva Federal (Fed).

No início da sessão, o S&P 500 sobe 0,52%, para 3,912.03 pontos, o tecnológico Nasdaq valoriza 0,92%, para 13,918.39 pontos, e o industrial Dow Jones cresce 0,59%, para 3,908.79 pontos.

Uma abertura negativa, que, segundo o analista de mercados do Millenium investment banking Ramiro Loureiro, acontece “mesmo após a revelação de bons dados macroeconómicos nos EUA, que demonstraram um aumento muito acima do esperado nas vendas a retalho e uma expansão da produção industrial em janeiro”.

Os investidores mostram-se cautelosos antes do lançamento da ata da reunião de janeiro da Reserva Federal dos Estados Unidos. A Fed prometeu fixar as taxas de juros perto do zero até que a inflação chegue a 2% e até que a economia do país e tenha um alcance total no emprego.

Destaque também para o combate à pandemia, com a Pfizer e a BioNTech a estabelecerem um acordo com a União Europeia para o fornecimento de 200 milhões de doses adicionais da vacina para a Covid-19 que vão ser entregues este ano, com 75 milhões a serem disponibilizadas no segundo trimestre.

A estas doses juntam-se aos 300 milhões de doses já acordadas, com Bruxelas a ficar com a opção de comprar mais 100 milhões de doses.

No mercado empresarial as ações da Verizon e da Chevron estão a valorizar ligeiramente acima dos 3%, depois do multimilionário Warren Buffett anunciar a compra de ações das duas empresas.

Já a cadeia de hotéis Hilton cai 2,63% depois de revelar um terceiro prejuízo trimestral consecutivo, uma vez que as reservas caíram devido às quebras de viagens provocadas pelo coronavírus.

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