Wall Street encerrou a primeira sessão da semana em queda depois de os investidores recearem o impacto do coronavírus na economia chinesa, numa altura em que já foi confirmada a primeira morte de uma pessoa infetada em Pequim, a capital da China, país em que já há 81 mortes confirmadas.
Esta segunda-feira, o S&P 500 perdeu 1,60%, para 3.242,69 pontos; o tecnológico Nasdaq recuou 1,89% para 9.139,31 pontos, e o industrial Dow Jones cedeu 1,57%, para 28.535,80 pontos.
As ações das empresas que atuam nos segmentos de viagens, onde se incluem as companhias aéreas, os casinos e hotéis, foram as mais afetadas na sessão de hoje, que também foi pressionada pelas empresas norte-americanas mais expostas à economia chinesa, como as que atuam nos setores da tecnologia, materiais e energia.
Entre as tecnológicas norte-americanas, destaque para as quedas da Apple, Microsoft, Alphabet e a Amazon, que vinham de uma tendência positiva durante o ano, renovando máximos com frequência, perderam entre 1,6% e 3%.
A Wynn Resorts, a Melco Resorts & Enternaiment e a Las Vegas Sands Corp, que já tinha registado perdas na sexta-feira passada, voltaram a ter uma sessão negativa, uma vez que têm uma forte presença no mercado chinês, e perderam hoje entre 3,7% e 7%.
Nas matérias-primas, o “ouro negro” também regista uma tendência negativa, pressionado pela quebra da procura chinesa por petróleo. Em Londres, o barril de Brent, referência mundial, perde 2,92%, para 58,14 dólares. Nos Estados Unidos, o West Texas Intermediate cai 2,69%, para 52,75 dólares.
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