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Wall Street em alta depois de a Fed manter as taxas de juro

Na indústria da saúde, a Biogen, gigante da biotecnologia, registou um tombo de mais de 27% depois de ter revelado que o seu medicamento experimental para combater a doença de Alzheimer não mostrou eficácia e a empresa parou o seu desenvolvimento.
  • Reuters
21 Março 2019, 14h20

A bolsa de Nova de Nova Iorque abriu a sessão desta quinta-feira a negociar em baixa, mas conseguiu inverter a trajetória negativa para terreno positivo.

Cerca de meia hora depois do toque do sino de abertura da sessão, o S&P 500 está a subir 0,24%, para 2.831,07 pontos; o tecnológico Nasdaq avança 0,44%, para 7.413,48 pontos; e o industrial Dow Jones valoriza 0,24%, para 25.807,96 pontos.

Nota positiva para os títulos da Apple. Os títulos da empresa de Cupertino estão valorizar acima dos 2% depois dos analistas do Citi terem elevado o preço da ações por admitirem mais dividendos e outra operação financeira de share buyback através da qual a Apple irá comprar ações próprias que são transacionadas no mercado secundário.

Ainda na frente empresarial, a maior fabricante de chips de memória para computadores, Macron, cortou o outlook, mas diz que “o pior já passou e leva a subida de recomendações”, explicou o analista de mercados do Millennium bcp, Ramiro Loureiro. As receitas do trimestre da Macron “deverão ficar pelos 4,8 mil milhões de dólares”, abaixo das perspectivas do mercado, que estimavam receitas na ordem dos 5,34 mil milhões.

“O corte do outlook poderia impactar negativamente, mas o facto de ter admitido que o pior pode já ter passado e que já terá ocorrido uma inversão da procura dos preços no mercado de chips acaba por trazer ânimo”, referiu o analista.

As ações da Micron estão a subir 7,55%.

Na indústria da saúde, a Biogen, gigante da biotecnologia, registou um tombo de mais de 27% depois de ter revelado “que o seu “medicamento experimental para combater a doença de Alzheimer não mostrou eficácia e a empresa parou o seu desenvolvimento”, explicou Ramiro Loureiro.

Em termos macro-económicos, depois da Reserva Federal norte-americana ter anunciado que vai manter as taxas de juro inalteradas este ano, o Banco de Inglaterra também manteve a taxa de juro de referência nos 0,75%. No entanto, “admitiu que caso haja um acordo de saída do Reino Unido da União Europeia ou uma extensão mais longa do deadline para o Brexit, pode haver nova subida de juros no verão”, disse o analista do BCP.

Nas matérias-primas, o preço do petróleo está a cair. Em Londres, o Brent, referência para o mercado europeu, está a cair 0,38%, para 68,24 dólares. Nos Estados Unidos, o West Texas Intermediate perde 0,22%, para 60,10 dólares.

 

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