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Wall Street em alta depois do desmentido que Trump ia proibir a cotação de empresas chinesas nos EUA

“As palavras de Trump de que não está a considerar impedir as empresas chinesas de listarem as suas ações nas bolsas de valores norte-americanas neste momento ajudam a aliviar os receios gerados depois de na passada sexta-feira”, diz o analista do BCP.
30 Setembro 2019, 15h04

Alguns membros da Casa Branca vieram negar o report que a Administração Trump estava a pensar travar o fluxo de investimento no mercado de capitais chinês, notícia que na passada sexta-feira trouxe os índices norte-americanos para perdas.

“As palavras de Trump de que não está a considerar impedir as empresas chinesas de listarem as suas ações nas bolsas de valores norte-americanas neste momento ajudam a aliviar os receios gerados depois de na passada sexta-feira terem saído rumores de que a sua administração teria planos para travar o fluxo de investimento no mercado de capitais chinês”, refere o analista de mercados do Millennium BCP, Ramiro Loureiro.

Da China chegam ainda bons dados sobre indústria, o que também suporta o sentimento dos investidores.

O Dow Jones subiu 0,34% para 26.912,5 pontos; o S&P 500 subiu 0,29% para 2.970,3 pontos e o Nasdaq avançou 0,47% para 7.977 pontos.

Wall Street arranca a semana a pisar território positivo, a exemplo do comportamento que se vive nas congéneres europeias neste início de tarde.

“Enquanto se aguardam pelas indicações de amanhã para a atividade industrial na Zona Euro e EUA hoje ficou a saber-se que na China terá havido uma aceleração do ritmo de expansão da atividade transformadora em setembro. A nível empresarial Align, que ganhou um caso à rival 3Shape, e a Bed Bath (revista em alta) são destaques, diz o BCP.

A realçar ainda o facto, segundo a Electrek, de que a Tesla deverá falhar o objetivo de entregar 100 mil veículos este trimestre. A mesma fonte garante que a Tesla tem em stock 3.000 veículos na América do Norte mas que não estão prontos para serem entregues.

O petróleo está em queda em Londres e nos Estados Unidos. O crude WTI cai 1,02% para 55,34 dólares.

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