O índice mais castigado esta quinta-feira foi o Nasdaq Composite, que encerrou a desvalorizar 1,96% para 17.303,01 pontos. Por sua vez, o industrial Dow Jones caiu 1,30% para 40.813,57 pontos, enquanto o “benchmark” l S&P 500 recuou 1,39% para 5.521,52 pontos e entrou em território de correção.
A explicar as quedas estão as crescentes tensões comerciais entre os EUA e outros países, enquanto o mercado incorporava mais dados de inflação.
A guerra comercial ganhou novos contornos esta quinta-feira. Depois de a União Europeia (UE) ter respondido às tarifas norte-americanas de 25% sobre o aço e alumínio com um pacote de 26 milhões de euros, Trump prometeu retaliar e impor taxas alfandegárias de 200% sobre bebidas alcoólicas oriundas do bloco.
Em relação à agenda macroeconómica, e depois do número positivo de inflação de fevereiro, que moderou mais do que o esperado, foram divulgados esta quinta-feira os preços no produtor do segundo mês do ano, que voltaram a surpreender pela negativa, caindo 3,2% face ao período homólogo. A isto juntam-se os pedidos semanais de subsídio de desemprego, que caíram para 220.000, abaixo do esperado.
Tudo isto será relevante para a Reserva Federal (Fed), que realizará outra reunião na próxima quarta-feira, 19 de março, e deverá, com 97% de probabilidade manter as taxas inalteradas.
Pela positiva destacou-se a Intel que disparou 14,60% para 23,70 dólares, depois de a fabricante de semicondutores ter nomeado um veterano da indústria como o seu próximo CEO – Lip-Bu Tan.
Noutros mercados, o crude West Texas Intermediate caiu 1,52% (66,64 dólares) e o Brent caiu 1,48% (69,90 dólares).
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