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Wall Street fecha em terreno negativo com empurrão da Walmart

A nível empresarial, a cadeia de supermercados Walmart, a maior dos EUA e do mundo, caiu 6,53% na bolsa após publicar os seus resultados trimestrais e prever lucros mais baixos nos próximos trimestres.
Traders work on the floor of the New York Stock Exchange (NYSE) shortly after the opening bell in New York, U.S., January 3, 2017. REUTERS/Lucas Jackson
20 Fevereiro 2025, 22h16

Wall Street fechou em baixa na quinta-feira com o Dow Jones a cair -1,01% para 44.176,65 pontos; o S&P 500 a recuar -0,43% para 6.117,5 pontos; e o Nasdaq a descer -0,47% para 19.962 ,4 pontos.

O Dow Jones liderou as quedas, pressionado pelo Walmart, no meio de preocupações sobre a sua fraca perspetiva.

Isto após a prudência da Reserva Federal (Fed) em relação às tarifas de Donald Trump. No plano monetário, as atas da reunião de janeiro da Reserva Federal, publicadas na quarta-feira, antecipavam uma pausa prolongada das taxas de juro, enquanto os membros do banco central avaliam os efeitos das novas políticas do governo dos EUA, com especial enfoque nas tarifas.

Em concreto, o banco central quer “avaliar” em detalhe “os efeitos de possíveis alterações nas políticas de comércio e imigração, bem como a forte procura dos consumidores”. Na prática, isto significa que o mercado espera que as taxas de juro se mantenham nos níveis actuais durante mais tempo, o que afecta as avaliações dos ativos de risco.

Hoje, foram publicados os números semanais do desemprego nos EUA, que aumentaram mais do que o esperado.

A nível empresarial, a cadeia de supermercados Walmart, a maior dos EUA e do mundo, caiu 6,53% na bolsa após publicar os seus resultados trimestrais e prever lucros mais baixos nos próximos trimestres.

O gigante chinês do comércio eletrónico Alibaba, por outro lado, cresceu depois de superar as previsões com os seus números.

No mercado do petróleo a cotação do barril de Brent para entrega em abril terminou hoje no mercado de futuros de Londres em alta de 0,58%, para os 76,48 dólares, na que é a sua quarta subida consecutiva.

Já o crude WTI está a subir 0,44% para 72,57 dólares.

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