Wall Street fechou a primeira sessão da semana no vermelho, com a variante Ómicron a pesar no sentimento dos investidores e a fazer o Dow Jones recuar mais de 500 pontos durante o dia, empurrado pela má prestação de títulos pró-cíclicos ligados a sectores como a aviação e a banca.
O principal índice nova-iorquino perdeu 1,23%, ou 433 pontos, para fechar nos 34.932,16. O S&P 500 recuou 1,15%, fechando com 4.567,55 pontos, enquanto o Nasdaq desvalorizou quase 200 pontos, ou 1,24%, caindo até aos 14.980,90.
A proliferação da mais recente variante da Covid-19 e as projeções de que se deverá tornar dominante em breve nos EUA colocam novas preocupações sobre a recuperação da maior economia do mundo, numa altura em que sectores como a aviação e o turismo iam compensando as fortes quedas causadas pela pandemia.
Ainda assim, o destaque pela negativa vai para as cotadas financeiras, com os principais bancos americanos a acumularem perdas durante a sessão desta segunda-feira. JPMorgan Chase e Morgan Stanley caíram 1,65% e 1,78%, respetivamente, enquanto a Goldman Sachs recuou 2,57%. O Bank of America também perdeu 1,66%.
A construtora aérea Boeing renovou mínimos do último ano, perdendo 2,08%, enquanto outros títulos cuja performance costuma acompanhar a da economia, como a Caterpillar e a General Electric, também fecharam no vermelho, recuando 2,93% e 1,52%, respetivamente.
Estas cotadas terão sido afetadas pelo anúncio do senador Joe Manchin, o democrata mais ao centro da câmara alta do Congresso norte-americana, de que não iria apoiar o plano da Casa Branca para as infraestruturas do país. Esta decisão do senador da Virgínia Ocidental coloca em risco a legislação, que teria um impacto estimado de 1,75 biliões de dólares (1,55 biliões de euros).
As tecnológicas também acabaram por ter um dia negativo, com as principais cotadas do sector a fecharem no vermelho. Destaque para a Netflix, que conseguiu destoar da tendência e subir 1,19% num dia em que a Tesla recuou 3,50% e a Meta 2,50%.
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