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Wall Street negoceia com cautela perante votação de impeachment de Donald Trump

O Congresso nos EUA vai esta tarde votar o segundo impeachment de Trump. Embora os democratas tenham o controlo sobre o Senado e sobre a Câmara de Representantes, será necessário o apoio de alguns republicanos para viabilizar a destituição de Donald Trump.
  • Capitólio Eua Invasão Jim Lo Scalzo Lusa
    Jim Lo Scalzo/EPA via Lusa
13 Janeiro 2021, 14h41

Os principais índices bolsistas abriram a sessão, desta quarta-feira, com ganhos ligeiros numa altura em que o Congresso, em Washington, vota segundo impeachment de Trump. Esta segunda tentativa de remoção do chefe de Estado norte-americano, algo inédito na história da democracia nos Estados Unidos, acontece na última semana do mandato do ainda presidente.

Assim, o industrial Dow Jones ganha 0,05% para 31,084.88 pontos à semelhança do S&P 500 que sobe o,03% para 3,802.58 pontos. O Nasdaq lidera os ganhos, valorizando 0,17% para 13,094.50 pontos.

Nota desde logo para a valorização da Intel de quase 13% para 59,79 dólares no índice tecnológico após ter anunciado a substituição do CEO, bem como para a subida da Pinterest de 0,49% para 75.44  dólares, que tem recebido revisões em alta por parte de casas de investimento e testa novos máximos, a cerca de três semanas da sua apresentação de contas. Já a Urban Outfitters reage negativamente (-5,15% para 28.75 dólares) à divulgação de queda nas receitas da época natalícia.

“No plano macroeconómico chegou a indicação de que a inflação nos EUA subiu para os 1,4% em dezembro de 2020, ficando ligeiramente acima do previsto, mas que ainda assim é inferior à meta dos 2%/ano que a Fed tem como objetivo de longo prazo para a evolução de preços no consumidor”, refere Ramiro Loureiro, analista de mercados do BCP investment baking.

Ainda sobre a distituição de Donald Trump, destaque para a Alphabet, empresa-mãe da Google, que ordenou a remoção do novo conteúdo do canal do ainda presidente, citando preocupações com o potencial de violência após o motim no Capitólio dos EUA na semana passada. Donald Trump ficará impedido de fornecer novo conteúdo por pelo menos sete dias, desativando indefinidamente os comentários no canal devido a questões de segurança.

O Youtube junta-se assim a outras plataformas sociais como Twitter e Facebook, que já tinham tomado medidas para suspender as contas do presidente norte-americano, permanentemente no caso do Twitter e até à posse de Joe Biden no Facebook e Instagram.

 

 

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