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Wall Street ‘otimista’ com tentativa de acordo para o fim da guerra comercial

No início da sessão desta quinta-feira, o S&P 500 cresce 0,94%, para 2,919.75 pontos, o tecnológico Nasdaq valoriza 1,05%, para 7,701.75 pontos e o industrial Dow Jones sobe 0,67%, para 26,312.0 pontos.
  • Reuters
10 Outubro 2019, 15h03

A bolsa de Nova Iorque abriu a sessão desta quinta-feira animada com o encontro entre os principais negociadores dos Estados Unidos e da China, que pela primeira vez desde o final de julho vão tentar chegar um acordo para encerrar a guerra comercial que dura há 15 meses.

No início da sessão desta quinta-feira, o S&P 500 cresce 0,16%, para 2.924,19 pontos, o tecnológico Nasdaq valoriza 0,22%, para 7.920,98 pontos e o industrial Dow Jones sobe 0,13%, para 26.380,43 pontos.

“O mercado está totalmente de olhos postos na guerra comercial. Notas de que as negociações entre altos responsáveis dos EUA e da China, previstas para hoje e amanhã em Washington, podem ser interrompidas estão a castigar o sentimento dos mercados. Isto porque a China aparentemente terá descartado uma reforma do seu modelo económico, como pretendiam os EUA. Ao mesmo tempo surgem notícias contraditórias, apontando que o aumento das tarifas da próxima semana poderá ser suspenso e que poderá haver um anúncio de concessões”, refere Ramiro Loureiro, analista de Mercados, do Millennium investment banking.

A “Bloomberg informou na quarta-feira que os Estados Unidos ponderaram um pacto parcial com a China, mas esse pensamento diminuíu já hoje, depois da China ter pedido aos Estados Unidos para acabar com a pressão irracional sobre as empresas chinesas.

Já hoje, o “South China Morning Post” informou que os Estados Unidos e a China não fizeram progresso nas negociações comerciais desde o início da semana.

O que o mercado deseja mais do que qualquer coisa é algo concreto e tangível destas negociações. Existem muitas variáveis, mas o ponto principal no momento são as negociações comerciais”, refere Andre Bakhos, diretor da New Vines Capital.

Os dados divulgados hoje mostram que os preços do consumidor nos EUA permaneceram inalterados em setembro, enquanto a inflação subjacente recuou. Os investidores também estão a aguardar a época de ganhos do terceiro trimestre, que começa na próxima semana.

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