[weglot_switcher]

Wall Street recupera e fecha com subida superior a 4%

A contribuir para os ganhos estiveram os títulos de empresas tecnológicas como Facebook, Amazon, Apple, Netflix e Alphabet, que dispararam igualmente 4%.
Brendan McDermid / Reuters
10 Março 2020, 20h50

A bolsa de Nova Iorque recuperou esta terça-feira dos tombos de ontem – na sequência dos receios relativamente à propagação do novo coronavírus (Covid-19) – e encerrou com uma subida superior a 4%, mantendo-se em terreno positivo tal como aconteceu no arranque da sessão.

Hoje, os investidores reagem positivamente à possibilidade de novos estímulos fiscais nos Estados Unidos para tentar reduzir o impacto económico do surto – este potencial incentivo surge pouco depois de o presidente norte-americano ter assinado um pacote de despesas de 8,3 mil milhões de dólares (cerca de 7,4 mil milhões de euros).

O índice industrial Dow Jones encerrou as negociações com mais 1.167.14 pontos (ou 4,89%), para os 25,018.16 pontos. Para tal contribuíram as ações da JPMorgan Chase ou da Home Depot, que lideraram ao ‘saltar’ mais de 7% cada. A contribuir para os ganhos de Wall Street estiveram os títulos de empresas tecnológicas como Facebook, Amazon, Apple, Netflix e Alphabet, que dispararam igualmente 4%.

Já o financeiro S&P 500 subiu 4,94%, para os 2.882,23 pontos e o tecnológico Nasdaq somou 4,95%, para os 8.344,25 pontos. Por sua vez, o Russel 2000 ficou marcado por uma valorização de 1,80%, para os 1.347,25 pontos.

“Ontem, o presidente Trump afirmou que irá estudar possíveis medidas para apoiar as indústrias mais afetadas pelo vírus. Já hoje, o Governo de Tóquio anunciou um segundo pacote de medidas para suportar a economia. Em Itália, que ontem determinou o estado de quarentena nacional, o Governo anunciou que está a preparar um plano que mitigue os custos financeiros de muitas empresas e cidadãos cuja atividade ficou suspensa pela quarentena”, lembram os analistas do CaixaBank/BPI Research, numa nota de mercado.

O preço do petróleo está também a recuperar, após as desvalorizações de ontem, na sequência da ‘guerra’ iniciada pela Arábia Saudita pelo facto de a Rússia, aliada da OPEP, ter recusado cortar a produção. A cotação do barril de Brent está a disparar 9%, para 37,94 dólares, enquanto a cotação do crude WTI sobe 10%, para 34,48 dólares por barril.

Quanto ao mercado cambial, o euro aprecia 0s ligeiros 0,01% face ao dólar (1,1280) e a libra esterlina “desvaloriza” 0,14% perante a divisa dos Estados Unidos (1,2889).

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.