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Wall Street renova máximos após boas notícias sobre a economia norte-americana

Destaca-se os ganhos da empresa de cruzeiros marítimos Carnival (+7,73%), da farmacêutica Merck Sharp and Dohme (+1,77%) e da operadora móvel Verizon (+2,09%).
  • Brendan McDermid / Reuters
20 Dezembro 2019, 21h23

A Bolsa de Nova Iorque fechou a sessão desta sexta-feira, dia 20 de dezembro, em terreno positivo, depois de um dia em que foram divulgados importantes dados macroeconómicos, como a confirmação de que a economia norte-americana cresceu em linha com o esperado no terceiro trimestre deste ano. Nesses três meses, o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos fixou-se nos 2,1% (acima dos 2% anteriores).

O S&P 500 (que subiu 0,43%, para 3.219,30 pontos) teve um recorde histórico, garantindo também a sua quarta semana consecutiva com ganhos e o sétimo avanço nos últimos oito dias.

Os restantes principais índices norte-americanos também encerraram no ‘verde’. O industrial Dow Jones somou 0,28% para os 28.455,09 pontos, o tecnológico Nasdaq avançou 0,42%, para os 8.924,95 pontos. Já o Russel 2000 ficou marcado por uma valorização de 0,21%, para 1.669,50 pontos.

“A dar suporte estão as boas notícias da guerra comercial, onde se espera que os responsáveis chineses e norte-americanos assinem a primeira fase do acordo comercial em janeiro, assim como os dados económicos robustos”, explica Ramiro Loureiro, trader do Millennium bcp.

Em termos empresariais, os analistas do CaixaBank/BPI Research destacam, numa nota de mercado, os ganhos da empresa de cruzeiros marítimos Carnival (+7,73%), da farmacêutica Merck Sharp and Dohme (+1,77%) e da operadora móvel Verizon (+2,09%).

Segundo os mesmos especialistas, alguma volatilidade é natural hoje “não só pelas características da presente conjuntura, mas também devido a alguns fatores mais técnicos”, uma vez que, hoje, tal como na Europa, expiram os contratos de futuros e opções, um evento denominado “quadruple witching”.

Em relação ao petróleo, a cotação do barril de Brent recua 0,77%, para 66,03 dólares, enquanto a cotação do crude WTI perde 1,37%, para 60,34 dólares por barril. Quanto ao mercado cambial, o euro deprecia 0,40% face ao dólar (1,1076) enquanto a libra “desvaloriza” 0,11% perante a divisa dos Estados Unidos (1,2993).

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