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Xanana Gusmão anuncia coligação em Timor-Leste para formar Governo

O partido liderado por Xanana Gusmão conta com o apoio dos 21 deputados do CNRT, maior partido da atual coligação do Governo, a nova aliança inclui ainda os cinco deputados do Kmanek Haburas Unidade Nacional Timor Oan (KHUNTO) e cinco do Partido Democrático (PD).
22 Fevereiro 2020, 10h02

O líder do Congresso Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT), Xanana Gusmão, anunciou a formação de uma nova maioria parlamentar para apoiar a formação de um novo Governo em Timor-Leste.

“Para ultrapassar o impasse, os partidos falaram. Estamos prontos para avançar com uma nova maioria. Temos 34 cadeiras no parlamento e nova maioria”, declarou Xanana Gusmão, em conferência de imprensa.

“Perante o impasse, fazemos saber ao nosso povo e à sociedade que perante a situação de incerteza e indefinição políticas que estamos a enfrentar, estes seis partidos vieram aqui para confirmar publicamente que estão preparados para assumir a governação nos próximos anos”, reiterou.

Presentes na conferência de imprensa, na sede do CNRT, em Díli, estavam os dirigentes dos seis partidos políticos que integram a coligação e o antigo Presidente timorense José Ramos-Horta.

Além de contar com o apoio dos 21 deputados do CNRT, maior partido da atual coligação do Governo, a nova aliança inclui ainda os cinco deputados do Kmanek Haburas Unidade Nacional Timor Oan (KHUNTO) e cinco do Partido Democrático (PD).

Fazem ainda parte da nova coligação, os três deputados dos partidos mais pequenos no parlamento de 65 lugares, Partido Unidade e Desenvolvimento Democrático (um deputado), Frente Mudança (um) e União Democrática Timorense (um).

De fora ficam apenas a Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin), maior partido com assento parlamentar, e o Partido Libertação Popular (PLP), força do atual primeiro-ministro, Taur Matan Ruak.

Xanana Gusmão recusou para já avançar pormenores sobre quando será apresentada a nova coligação ao Presidente de Timor-Leste, ou sobre a questão dos nomes de ministros indigitados, maioritariamente do CNRT, que o chefe de Estado não empossou.

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