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“yourEUright”: consumidor está mais protegido quando compra online do que quando compra nas lojas

Os mais recentes números da Comissão Europeia mostram que 43% dos portugueses conhece os seus direitos, face a 49% da média europeia.
  • Cristina Bernardo
13 Novembro 2019, 13h26

Atendendo ao reduzido número de reclamações e da resistência de comprar online levaram a União Europeia a associar-se à Organização Europeia de Consumidores, representada em Portugal pela Deco Proteste, no desenvolvimento da campanha “yourEUright – Estás no teu Direito”.

Em destaque estão quatro dos sete direitos no e-commerce: mudança de banco vs transparência bancária; publicidade honesta; devolução em 14 dias; pacotes de viagem.

O mais recente estudo da UE revela que o nível de conhecimento dos direitos de consumo online tem crescido nos últimos anos mas apenas 43% dos portugueses os conece quando a média europeia é de 49%.

Para Sofia Colares, chefe da representação da Comissão Europeia em Portugal, esta inciativa a decorrer em 10 paises na UE, é essencialmente pensada para o publico mais jovem, a mioria dos conusmidores online. “São os que mais compram mas são também quam mais desconhece as soluções em caso de litígio”, reforça, sublinhando o crescimento significativo do e-commerce em Portugal, ainda que poucas pessoas saibam que “têm mais direitos quando compram online do que compram nas lojas físicas”.

Em análise ao perfil do consumidor português e o conhecimeto que exioste dos direitos nas compras online, Rita Rodrigues, head of public affairs & media relations da Deco Proteste, frisa que muito tem sido feito para responder à evolução de forma a dar respostas às crescentes necessidades do consumidor. Identifcando como tendências globais de consumo: influenciadores de consumo, compras mundiais, millennials – geração Z, live shopping, econimia colaborativa, consumo sustentável, realidade aumentada, conectados e saudáveis, entre outros, mas num universo em constante mudança.

O estudo da Deco Proteste aponta para um perfil do consumidor em que 34% fazem compras espontaneas, 20% não descansa enquanto não compra algo que tem em mente e 10% admite fazer compras inuteis.

“A confiança é a chave para os portugueses, porque pode até ir ver online mas não compra por falta de confiança. sendo que 44% se arrepende das compras, e registámos 1450 reclamações em comércio eletrónico mas 40% revela que recebe proutos que não correspondem ao que viram no site”, detalha a responsável. Da sua análise destaca ainda que também os tempos de entrega se destacam pela negativa, bem como o facto de os portugueses desconhecerem os seus direitos em matéria de devolução e reembolso. Na verdade, pode sempre devolver, à exceção dos proutos alimentares, e tem 14 dias para o fazer, com direito a reeembolso total.

Com a Black Friday e o Natal à porta, a respnsável deixa conselhos  para que as compras online corram bem: “acima de tudo informar-se antes de contratar seja o que for, e quando não corre bem conhecer todas as entidades que podem ajudar a resolver litigios; preparar e pesquisar preços, recolher informação para comparar a qualidade e preços; e por último, conhecer políticas de compra e devolução,

Considerando que esta campanha vem reforçar o trabalho que há muito tem vindo a ser feito em Portugal pela defesa do consuimdor, o secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, João Torres, sublinhou também que na evolução do consumo no nosso país  “é evidente que os portugueses valorizam cada vez mais a oferta nacional e têm hoje uma maior atenção às questões da sustentabildiade; num universo que é cda vez mais de oportunidade tanto paras empresas como para os consumidores”. Contudo, há ainda um grande desconhecimentos dos direitos, em compras online, que importa ultrapassar e “um exemplo paradigmático disto é a questão da  devolução em 14 dias. sendo qeu apenas dois em cada três consumidores sabe que há mecanismo dos proteção”, reforçou.

Neste contexto, assegurou ainda que o Governo tem trabalhado no sentido de melhorar alguns pontos chave, nomeadamente, promovendo a proximidade aos mecanismos de resolução de litigios, sobretudo os centros de arbitragem; melhorar a forma como é tratada a informação recolhida como por exemplo a que vem via livro de reclamações, quer seja em formato fisico, eletrónico ou via app; ue ainda, numa última dimensão, a de melhorar as ações de sensibilizaçao e capacitação.

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