Depois de várias personalidades, onde se incluem jornalistas, terem acusado o YouTube de permitir que continuem a ser divulgados vídeos que alegam que Donald Trump foi o vencedor das eleições presidenciais, a empresa defendeu-se ao dizer que “permitirá vídeos com resultados eleitorais falsos ou enganosos, mas que não publicaria anúncios sobre eles”, segundo o “Business Insider”.
O jornalista da “Bloomberg”, Mark Bergen, foi um dos contestatários à política de monitorização do YouTube, ao dizer que esta funciona de uma forma “lenta”. Bergen havia relatado anteriormente sobre a decisão do YouTube de deixar vídeos do canal de notícias “One America News Network” (OAN) que afirmavam falsamente que “Trump venceu [as eleições presidenciais]”.
Em resposta ao tweet de Bergen, o YouTube emitiu um comunicado oficial onde se lê: “como outras empresas, estamos a permitir esses vídeos porque a discussão dos resultados das eleições e o processo de contagem de votos são permitidos no Youtube”. A empresa acrescenta que “esses vídeos não estão a ser apresentados ou recomendados de forma proeminente”.
Através da página oficial no Twitter, o YouTube continuou a justificar a decisão, dizendo que “os vídeos mais populares sobre a eleição nos EUA vieram de organizações de notícias autorizadas”, mas não esclareceu o que considera ser “confiável”. “Em média, 88% dos vídeos nos 10 melhores resultados nos EUA vêm de fontes de alta autenticação quando as pessoas procuram por conteúdo relacionado a eleições”, diz a empresa na publicação.
Num terceiro tweet, o YouTube afirmou que “vincula os seus painéis de vídeo respeitantes às eleições a uma página do Google” que, por sua vez, “exibe resultados eleitorais verificados”.
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