A zona euro fechou o terceiro trimestre de 2024 com um rácio de dívida combinado de 88,2% do PIB e um défice de 2,6%, reportou esta quarta-feira o Eurostat. No caso da dívida, não se registam alterações em relação ao trimestre anterior, enquanto o saldo orçamental melhorou.
No trimestre anterior, o bloco da moeda única havia registado um défice de 3,1%, tal como no primeiro trimestre do ano, um saldo negativo que agora melhorou ligeiramente. Esta evolução correspondeu a uma subida das receitas dos Estados-membros, que saltaram de 46,5% para 47%, enquanto a despesa se manteve invariável em 49,6% do PIB.
Portugal é um dos países que regista um saldo positivo, com o Eurostat a antecipar um excedente de 2,2% no terceiro trimestre. A liderar estes números surge a Irlanda, com 14,5%, embora os dados irlandeses sejam frequentemente revistos de forma expressiva dado o impacto das multinacionais na economia.
Chipre, Grécia e Dinamarca (apenas membro da UE, não da zona euro) também registaram excedentes na significativos, enquanto os Países Baixos ficaram ligeiramente acima do nulo, com 0,1%. Em sentido inverso, França continuam a destacar-se negativamente entre os países da moeda única com um défice de 6,3% no terceiro trimestre.
Do lado da dívida, Portugal também se destaca ao registar a maior diminuição em cadeia do rácio no período em análise com uma descida de 3,2 pontos percentuais (p.p.). A economia nacional mantém-se, de resto, fora do top5 em termos de dívida pública, que é composta por Grécia, Itália, Espanha, França e Bélgica.
França foi também dos países que mais dívida acumulou neste período, ficando apenas atrás da Bulgária e Roménia, ambos os países fora da zona euro.
Numa análise homóloga, a descida de 8,8 p.p. portuguesa foi superada pelos 10 p.p. de redução na Grécia, ao passo que a Estónia registou a maior subida na zona euro com 5,3 p.p..
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com