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3,7%. Peso do turismo no PIB mundial em 2015

O presidente do Conselho Mundial de Turismo e Viagens (WTTC), David Scowsill, afirmou hoje que o setor contribuirá com um crescimento de 3,7% para o PIB mundial e vai criar mais 2,6% de emprego. Scowsill, que falava no primeiro de dois dias da Cimeira Mundial do Turismo, em Madrid, destacou que o setor cresceu pelo […]
15 Abril 2015, 19h49

O presidente do Conselho Mundial de Turismo e Viagens (WTTC), David Scowsill, afirmou hoje que o setor contribuirá com um crescimento de 3,7% para o PIB mundial e vai criar mais 2,6% de emprego.

Scowsill, que falava no primeiro de dois dias da Cimeira Mundial do Turismo, em Madrid, destacou que o setor cresceu pelo quinto ano consecutivo, mas ressalvou que “os atos terroristas como os que aconteceram na Tunísia e no Quénia terão consequências imprevisíveis”.

Ainda assim, sublinhou, que “a recuperação do setor do Turismo prossegue”.

David Scowsill também apontou as quedas do preço do petróleo como um fator que afeta diretamente o Turismo. “Esta queda dos preços do petróleo beneficiaram muitos consumidores, mas isto também gerou instabilidade para as companhias e para os países produtores”, disse.

No entanto, Scowsill insistiu que as empresas devem adaptar-se às novas tecnologias, sublinhando que a revolução digital está a desmantelar o atual modelo de negócios.

Um consumidor, disse o presidente do WTTC, hoje escolhe o seu destino de viagens no smartphone, marca bilhetes e hotel, recolhe opiniões e avalia o serviço.

Estas mudanças, que Scowsill chamou de “disrupções”, na forma de encarar o turismo constituem “um elemento muito sério” para a indústria do turismo e das viagens.

“O nosso setor não é alheio ao poder aleatório da disrupção, uma vez que já giramos em torno dela. Antecipamos a disrupção e aprendemos a lidar com ela. As empresas com mais sucesso no setor do Turismo foram as que lidaram melhor com a disrupção e que se concentraram na reinvenção e inovação”, afirmou.

O fator chave, acrescentou, “é reinventar a experiência do consumidor, porque no centro desta era de disrupção estão as tendências e as expectativas” do consumidor.

“Nunca devemos perder isso de vista. É o consumidor que está a mandar em todas estas mudanças e é ele que faz com que as marcas mudem rapidamente para que estas satisfaçam as suas necessidades”, concluiu.

OJE/Lusa

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